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#Recado com Voz

Todos nós temos uma voz cá dentro que nos dita o que devemos ou não fazer, e é essa voz que define quem somos. Há muitas vozes estragadas por aí. Há muitas vozes que parecem ser perfeitas mas são apenas uma farsa de estúdio de gravação. Há muitas vozes que não passam de playback. Vocês entendem o que digo. Pois bem, os concertos que nos dão são os momentos explícitos, os discos são as memórias que ficam gravadas. As músicas contidas nos discos são as pessoas que nos rodeiam, os acordes nelas são os seus feitios: defeitos, qualidades. Por isso, cada um de nós escolhe o seu estilo de música, o que prefere, o que se adapta a nós, ou seja, escolhemos as pessoas que têm que ver connosco, nos cativam. Porém nem sempre nos agrada tal música, ou então acabamos por nos fartar dela ao longo do tempo, por tal ter sido tocada sucessivamente. É exactamente isto que acontece entre os biliões de pessoas no mundo, procuramos sempre aquilo que foge duma rotina, porque viver o mesmo todos os dias, estar com as mesmas pessoas todos os dias, cansa. Ou então gera conflito. Nunca vi história de vida sem cicatrizes pelo meio, não contando com os contos de fada. Todos os discos acabam por ter algum arranhão um dia, todos. As pessoas são todas diferentes. As pessoas não são todas iguais. As pessoas colidem. Daí não podermos misturar uma música pop a um grunge. Cada um com os seus acordes, os seus discos, e os seus futuros concertos. Espero que sejam vozes genuínas que vos rodeiem e não as que não passam de uma intriga. Afinal a música define mesmo a nossa vida.

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