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# 16º recado.



então vai, me larga, me solta, me joga na imensidão sombria de que esta vida é feita. e perdure, briga comigo, chame minha atenção, provoque meus ânimos. continue com seus risinhos mal intencionados, sua perversidade a toda a hora, sua mania de me destratar. seu jeito teimoso, seu feitio leve de tratar as coisas. pois vá, corrija meus erros e defenda os seus, grite comigo pelos maus engenhos que empreendo e resguarde a capacidade que tem de ocultar os seus. mas, por favor, só não deixe a sua mania de me desvanecer, sua capacidade de me amar. só isso, eu nunca vou tolerar.

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